segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Tipos de Células e Sais Minerais

Oi, gente!! Hoje eu estou aqui para falar um pouco sobre as células, essas coisinhas que a gente não vive sem (risos).
Para começar com um gás fenomenal, podemos dividir as células em dois grupos primários: as procarióticas e as eucarióticas. Pode parecer até uma coisa do arco da velha, mas esse nome estranho basicamente indica se a célula possui carioteca (uma membrana que envolve o núcleo e o separa das organelas), ou não. Pontuemos: Procariontes não têm carioteca, enquanto os eucariontes têm. E você, você tem carioteca? Sim! Os únicos seres que não possuem carioteca são as bactérias (compõem o reino monera). APENAS ELAS! Para você não se esquecer jamais, pense no começo da palavra eucarionte. EU! Eu tenho carioteca. Acho que você também tem. Pronto! Se você tem carioteca, você é eucarionte, só é procarionte quem for bactéria.
Bem, vamos à análise de uma célula procariótica, que, como TODOS SABEM, é a célula das bactérias:
Certo, comecemos de fora para dentro, com a parede celular, também chamada de membrana esquelética, responsável pela proteção e sustentação da estrutura da célula. Envolta na parede celular, há a membrana plasmática, que, através de sua composição de fosfolipídios, permite a entrada e saída de substâncias. Certo, até aí, tudo bem? Então está bem. Adentrando mais um pouco, notamos a existência do citoplasma, composto de hialoplasma, uma solução aquosa de sias, açúcares, proteínas, e mais algumas coisas que vamos chamar de “etc.”. Muito bem! No citoplasma da nossa bactéria, encontramos uma bela organela, o ribossomo, que, como sabemos (ou não), é responsável pela síntese (produção) de proteínas, substâncias extremamente necessárias para que se haja vida! MAIS IMPORTANTE AGORA: na célula bacteriana, a cromatina (material genético) não é envolvida por membrana, ou seja, está dispersa, nadando por aí no citoplasma, como falamos anteriormente. E é isso, senhoras e senhores, que chamamos de célula procarionte. Há também uma organela chamada mesossomo, responsável pela obtenção de energia, mas isso não é assunto para ser discutido agora.
Saindo da vida da bactéria, passaremos agora para um tipo de célula eucariótica: a vegetal. Avisar nunca é demais: a célula vegetal está presente apenas nos vegetais, certo? Você não vai encontrar uma célula desse jeito em um cachorro ou em algum das centenas de gatos da sua vizinha solteirona chata! Mas então, analisemo-la:
Observação inicial: geralmente, quando falamos em análise de células, na maioria dos casos, vamos simplesmente verificar que organelas estão presentes em seu citoplasma e ver quais são suas funções. POIS BEM: a célula vegetal possui algumas estruturas em comum com as bactérias: as membranas celular e plasmática, o hialoplasma, os ribossomos e a cromatina (não se esqueça de que a cromatina é o material genético em si, e não a membrana que o envolve e separa do citoplasma. Se fosse assim, a bactéria também seria eucarionte). A partir de agora, as células tratadas terão a tão querida carioteca, que já falamos anteriormente. Certo, agora vamos a algumas organelas que são importantíssimas e você deve conhecer de cor e salteado:
·         Retículo endoplasmático liso: responsável pelo armazenamento e transporte de substâncias dentro da célula;
·         Retículo endoplasmático rugoso: composto pelo liso com ribossomos aderidos, ganha a função de síntese proteica;
·         Sistema Golgiense (Complexo de Golgi): semelhante ao retículo, mas com um arranjo mais ordenado de suas membranas. Atua na área de secreção celular;
·         Mitocôndrias: muito simpáticas, são as responsáveis pela respiração celular, isto é, a liberação de energia;
·         Cloroplastos: Se você olhar ao microscópio, verá que eles se movimentam, o que é bem interessante e chamativo. São responsáveis pela fotossíntese, processo de obtenção de energia a partir da luz;
·         Suco nuclear: similar ao hialoplasma, mas é onde fica mergulhada a cromatina;
·         Nucléolos: residentes do núcleo, são os responsáveis pela produção de ribossomos;
·         Vacúolos: espaços vazios dentro da célula, destinados à armazenagem de substâncias diversas. Você vai ver que ele está envolvido no processo de fagocitose, mas também é assunto para uma outra postagem;
·         Peroxissomo: organelas responsáveis pelo armazenamento das enzimas diretamente relacionadas com o metabolismo do peróxido de hidrogênio, altamente tóxica para a célula.
Encontrei um desenho de célula vegetal no portal do MEC, e ela é bem útil:

Acho que já deu de analisarmos uma célula vegetal, não acha? Pois bem, passemos agora à animal. A ÚLTIMA, eu prometo:

Bem, não vou repetir tudo de novo. As diferenças entre as células vegetal e animal são poucas: na animal, não há membrana esquelética e cloroplastos (também chamados de plastos). Em compensação, há três organelas exclusivas:
·         Lisossomos: estão relacionados à digestão;
·         Centríolos: relacionados ao processo de divisão celular;
·         Citoesqueleto: responsável por manter a forma da célula.

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000001398/0000016942.jpg
É BOM SABER: Haverá exercícios em que você terá de dizer qual tipo de célula ela é a partir de suas organelas, então é de suma importância que você saiba que, se tem centríolo ou lisossomo, é animal; se tiver cloroplastos, é vegetal. Atente-se a essas particularidades, pois é muito importante!!!
E, para finalizar, vamos falar de alguns sais minerais que são bem importantes às células:
·         Cálcio – ativa certas enzimas, como as responsáveis pela coagulação sanguínea;
·         Magnésio – faz parte da molécula da clorofila, sendo, portanto, indispensável à fotossíntese;
·         Ferro – Presente na hemoglobina do sangue e nos citocromos, pigmentos da respiração celular;
·         Sódio – sua concentração no interior da célula é sempre mais baixa do que no exterior. A membrana plasmática constantemente expulsa o sódio para o meio externo;
·         Potássio – Ao contrário do Sódio, é mais abundante na célula do que fora dela. A membrana plasmática absorve constantemente o potássio do meio externo por transporte ativo.
Eu acho que já deu de vermos células por essa postagem, né? É chegada a hora do nosso descanso. Bons estudos, e SUCESSO!!!

Teorias de Evolução

Olá, Olá! Hoje eu estou aqui para falar um pouco sobre as teorias de evolução a que temos contato no Ensino Médio.
                Primeiro de tudo, começamos com as ideias de Erasmus Darwin, o vovô do querido Charles. Ele era um convicto defensor do Transformismo, que, basicamente, propunha as mudanças das espécies de maneira regular com o passar dos tempos e que, de alguma forma, todos tinham ancestrais em comum. Também dessa época é o Fixismo, lei que prega a permanência de duração e nenhuma transformação das espécies.
Depois, Lamarck e sua lei de uso e desuso. Basicamente, Lamarck cria que poderíamos condicionar qualquer característica nossa e então passá-la para nossos descendentes. O maior exemplo já dado no mundo de sua teoria é o pescoço da girafa, que, segundo sua teoria, foi-se esticando para que ela pudesse alcançar os topos das árvores para comer as folhas. E, gerando descendentes, estes nasceriam com a característica do pescoço comprido. Bem, hoje ela não é aceita, a menos que para fins didáticos e como forma de te eliminar do exame de Vestibular. E, com toda a razão... imagine só se essa lei fosse válida, como seria o filho do Léo Stronda?
Com o sangue de cientista correndo em suas veias, Charles Darwin buscou explicar como funcionava a evolução. Em sua empreitada pelo mundo, escreveu uma Bíblia de anotações sobre as espécies e seu modo de vida. Sua teoria baseia-se na ideia de, por um acaso, um indivíduo nasceu de tal forma, e, a partir das características do meio em que vive, fora selecionado. Isto é o que chamamos de “a sobrevivência do mais apto”. Um dos exemplos disso são as mariposas coloridas e as cinzentas: estas, viventes na cidade, e aquelas, no campo. Pode-se dizer que o ambiente urbano selecionou as mariposas cinzentas? Sim, pois após tempos de estudos constatou-se que isso acontecera pela coloração da cidade, a qual era propícia para sua camuflagem contra predadores, expondo a mariposa colorida. No fim das contas, o ambiente cinzento selecionou as mariposas, tal como elas ficam em evidência em ambientes coloridos e são amplamente predadas. Fim das contas: mariposas cinzentas onde é cinzento e mariposas coloridas onde é colorido! Há também a questão das superbactérias, mas isso é um outro exemplo de uma mesma coisa, então fica para outro dia...
Mas se Darwin estava acertando tanto, por que é que sua teoria ficou defasada? É simples, pelo fato de ele não ter conseguido explicar a origem e a transmissão das variações. Somente no século XX que tudo ficou esclarecido, com a ascensão da genética. Ah, se ele tivesse tido uma conversa com o Mendel, provavelmente ele ainda seria um mito! Mas diga, como ficou conhecida essa nova teoria da evolução? Neodarwinismo! Por quê? Oras, pelo simples fato de a mudança ter sido apenas a introdução do conceito de genética, e, principalmente pelo fato de “Darwinismo” ser um termo imponente já aceito pela sociedade (o mesmo com o caso do modelo atômico de Rutherford-Bohr).

IMPORTANTE QUE VOCÊ SAIBA!!! Para guardar facilmente e não fazer feio na hora de diferenciar as teorias Lamarckistas e Darwinistas, lembre-se sempre da seguinte frase que remete a Lamarck e Darwin, respectivamente: “o gafanhoto é verde porque está na grama; o gafanhoto está na grama porque é verde”.